Laboratórios de análises clínicas são responsáveis por realizar exames e testes para diagnósticos e confirmações de doenças ou simplesmente para um exame de rotina. Esses exames são conduzidos geralmente por biólogos, bioquímicos, biomédicos, farmacêuticos, dentistas ou médicos. Existem exames laboratoriais de diversos tipos, sendo os mais comuns os de sangue, de urina e de fezes. Nos exames de sangue é possível analisar a bioquímica do sangue (medindo a quantidade de substâncias) ou o hemograma, que analisa a quantidade de hemácias, por exemplo. Dentro do laboratório de análises clínicas, os exames são realizados por meio de várias etapas: 1- fase pré-analítica: são dadas as orientações necessárias ao paciente e então o material é coletado para análise; 2- fase analítica: a análise do material coletado geralmente é feita através de aparelhos automatizados para aumentar as chances de acertos. Mas nem sempre foi assim. Por muito tempo, as técnicas laboratoriais eram baseadas em métodos manuais e os profissionais nem sempre tinham o treinamento necessário para a função. Foi apenas por volta dos anos 50 e 60 que o conhecimento nas áreas biológicas e ciências clínicas cresceu. E com o crescimento de vários testes e aumento do número de laboratórios, foram sendo criados cada vez mais programas de análises clínicas mais organizados. As profissões relacionadas ao setor foram crescendo progressivamente. Os profissionais geralmente começavam como auxiliar, passavam para o nível técnico e depois se tornavam cientistas. Atualmente, é possível que um profissional busque por diversos tipos de certificação: auxiliar e técnico, bacharel, mestre ou doutor. Hoje, temos laboratórios e profissionais cada vez mais qualificados, mas é importante lembrar que para que o resultado seja assertivo, é preciso que o paciente siga todas as orientações e recomendações, pois alguns fatores podem influenciar para um diagnóstico errado, como: medicamentos, jejum e outros. Por fim, as análises clínicas são um dos meios mais importantes para um diagnóstico médico e também em exames de rotina, especialmente em um cenário em que os cuidados com a saúde estão sendo cada vez mais colocados em pauta. Afinal de contas, quanto mais cedo uma doença é descoberta, maior é chance de um tratamento eficiente que leve a uma cura. Para quem se pergunta sobre a periodicidade com que se deve fazer exames clínicos, vale lembrar que não existe uma regra, pois tudo vai depender das orientações médicas. Por exemplo, para uma pessoa sem predisposição à doenças, o recomendado é fazer um check up uma vez por ano, mas para grávidas e diabéticos, a frequência pode ser maior.