O alfaiate é o profissional que exerce a alfaiataria e sua função vem de muito longe, considerada por muitos como uma das profissões mais antigas do mundo, mas, naquela época a profissão era definida como “cortador de tecidos”, sendo que o papel do alfaiate como conhecemos hoje só surgiu junto com a moda. Como no início a maioria das pessoas faziam suas próprias roupas em casa, a profissão de alfaiate só começou a ser reconhecida pela sociedade quando surgiu uma preocupação maior em mostrar as formas do corpo, porque a partir disso o corte e o tecido das roupas começaram a ser importantes para a construção das peças, e não era qualquer um que conseguia confeccionar, pois exigia o conhecimento de todo o processo de confecção, desde qual ovelha era melhor para conseguir a melhor lã até entender todas as proporções do corpo humano para proporcionar um caimento impecável das roupas. Além de tudo, o alfaiate tinha contato direto com seus clientes, e como eles faziam parte de um grupo bem restrito, provocava um pouco de inveja nos outros comerciantes. Mas, como nem tudo da pra ter sempre só coisas boas, naquela época não era permitido erros pelos alfaiates, e, caso alguma peça saísse com errado, ele tinha que pagar uma multa equivalente a dez dias de trabalho e a peça ainda poderia ser confiscada. A profissão existe desde a idade média, atravessou séculos e ainda vem se transformando e evoluindo, ganhando bastante destaque nas mãos de alfaiates renomados. No Brasil, os primeiros alfaiates chegaram junto com a corte portuguesa e foram passando seus conhecimentos através das gerações, sendo uma das funções mais exercidas no país. Mas, afinal, o que torna um alfaiate tão especial? A principal característica da alfaiataria é a busca que o profissional tem pela perfeição de suas criações, respeitando sempre as particularidades e medidas de cada cliente, onde todas as peças são feitas exclusivamente sob medida de acordo com as preferências de cada um, sem utilizar numerações padronizadas, tudo isso para que a qualidade fique em primeiro lugar para satisfazer as exigências de clientes que fazem questão de exclusividade e buscam conforto e requinte. Hoje, a alfaiataria voltou a ter a exclusividade que tinha quando começou. Poucos homens investem em peças sob medida, mas os que optam por isso dificilmente voltarão a preferir um terno pré fabricado. O alfaiate ainda pode fazer também roupas femininas de padrão masculino, como paletós e terninhos.
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