A medicina do trabalho é importante em diversos aspectos, o principal deles é cuidar da saúde e da qualidade de vida dos trabalhadores de uma empresa. Uma clínica do trabalho tem por objetivo principal prevenir doenças ocupacionais e controlar riscos de acidentes. Apesar de parecer uma especialidade nova, o primeiro médico do trabalho surgiu em 1834 na Inglaterra. Ele era responsável por inspecionar as fábricas. No Brasil, foram mais de 100 anos para que os trabalhadores começassem a ter esses direitos. Eles foram garantidos somente com a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas, em 1943. Mais tarde, o tema começou a ser ainda mais levado a sério pelas empresas nacionais, que promulgaram as NRs - Normas Regulamentadoras. Apesar de as empresas terem começado a aderir a essas práticas como obrigação, com o tempo perceberam que também havia um impacto positivo na produtividade, na receita e ações trabalhistas. Ou seja, a medicina do trabalho é capaz de impactar positivamente na vida de qualquer empresa, já que é fruto da humanização do trabalho e tem o compromisso de garantir condições de trabalho dignas para trabalhadores, garantindo saúde, integridade física e mental. Nesse sentido, a medicina do trabalho vai além de simplesmente prevenir acidentes e doenças ocupacionais. Ela também tem um profundo compromisso com a qualidade de vida e com a saúde dos trabalhadores. Ao atuar diretamente dentro de uma empresa, o médico do trabalho tem a função de promover as melhores práticas de acordo com o dia a dia daqueles trabalhadores, sendo de sua responsabilidade alertar a empresa sobre situações que podem se tornar um agravo no estado de saúde físico e mental do paciente. É muito importante também que ele conheça sobre os principais exames preventivos que devem ser feitos com frequência de acordo com o segmento da empresa em que presta serviços. E claro, conhecer também sobre as principais doenças que podem afetar os trabalhadores, como: problemas de visão; asma ocupacional; lesão por esforço repetitivo (LER); dermatose ocupacional; catarata ocular; antracose pulmonar; distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT); silicose; estresse; doenças psicossociais; surdez (temporária ou definitiva). Na rotina da medicina do trabalho, alguns exames são comumente utilizados: admissional (onde o médico realiza uma consulta para entender seu histórico médico e sua aptidão para o trabalho), periódico (atesta que o funcionário continua ou não com condições para realizar o trabalho), demissional (irá atestar que aquele funcionário está em condições para buscar oportunidades em outras empresas).
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